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ESTOU SEM PAUTA, E AGORA? COMO NÃO PASSAR POR ISSO NA COMUNICAÇÃO INTERNA


Estes dias fui questionada por um possível contratante de meus serviços sobre o que eu faria no momento “estou sem pauta”. Na hora, o que me veio à cabeça foi “não podemos ficar sem pauta”. O que respondi foi um resumo do que vou escrever aqui.

Resolvi elencar algumas das práticas que sempre usei em Comunicação Interna e Endomarketing para fazer com que os assuntos fluíssem pelos meios de comunicação de maneira sempre interessante e relevante para o público interno.

Lembrando que a pior coisa que o comunicador pode fazer para não ficar sem pauta é “encher linguiça”. A Comunicação Interna deve ser útil e, para não correr o risco de publicar algo irrelevante, a primeira pergunta que o comunicação deve fazer é: qual é o propósito deste conteúdo/ veículo/ campanha?

Então vamos lá! O que fazer para não ficar sem pauta na Comunicação Interna:

#1 Ler muito: coloco esta como regra número 1 pois serve para qualquer jornalista. O jornalista que não lê muito, não obtém muitas referências, fica com o repertório fraco, não possui subsídios para a criatividade editorial, certo? Então, ler publicações diversas que tenham a ver direta ou indiretamente com os interesses de seu público-alvo é a principal ação para não ficar sem pauta;

#2 Não desqualificar as pautas frias: as pautas frias são aquelas que não possuem data limite para serem publicadas. São assuntos que podem ser divulgados a qualquer momento, não estando, necessariamente, ligados a um fato pontual, um evento, um acontecimento.

Um exemplo de pauta fria: para um público industrial, é relevante divulgar boas práticas de fabricação. Este tipo de informação pode ser veiculada a qualquer momento e sempre será útil relembrar.

Jamais confunda pauta fria com “encheção de linguiça”. Lembre-se de manter uma programação, uma linha editorial, e ser criativo nas abordagens. Por exemplo: se o veículo já trouxe muita dica de boas práticas de fabricação, uma abordagem interessante seria coletar exemplos de aplicações destas práticas.

Para públicos corporativos em geral, é sempre interessante tratar dos assuntos ligados à sustentabilidade, cidadania, comportamento profissional, ergonomia e saúde do trabalho, gestão financeira e atualidades relevantes para o nicho em questão.

Chamamos este tipo de matéria no jornalismo de “matéria de gaveta”. Isso porque este conteúdo pode ser produzido com antecedência, sem pressa, e ficar ali, guardadinho, pronto para preencher lacunas nos veículos.

#3 Torne seu público um especialista no segmento no qual atua: ainda dentro da ideia de pautas frias, uma editoria que pode ser considerada importante dentro da estratégia de comunicação interna é falar sobre o segmento no qual a empresa atua.

É importante que o público esteja informado sobre o mercado, produto e novidades da área na qual a empresa está inserida. Por exemplo: em uma indústria de café é bom para o negócio que os colaboradores saibam sobre o produto e o mercado de café. Boas pautas seriam: falar sobre a relação café X saúde, tipos de café/ blends/ origens, história do café, notícias do mercado, curiosidades etc.

#4 Cultivar o relacionamento com pessoas-chave na companhia: estabelecer canais de comunicação abertos e diretos com “informantes” dentro da empresa é fundamental para manter-se informado e não perder nenhum lance importante para alimentar os veículos de comunicação interna.

Para isso, mantenha constante contato com gestores, especialistas e pessoas comunicativas por natureza que sejam das mais diversas áreas. Estas pessoas são verdadeiros receptores de informações e podem trazer inúmeras novidades e demandas para o endomarketing.

Na mesma linha, esta relação pode ser formalizada através de um Comitê de Comunicação Interna, ou algo assim.

E você, tem outras ideias para não ficar sem pauta?

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